terça-feira, 25 de novembro de 2008

estranho poder este da lembrança...

m



(...) Estranho poder este da lembrança: tudo o que me ofendeu me ofende, tudo o que me sorriu sorri: mas, a um apelo de abandono, a um esquecimento «real», a bruma da distância levanta-se-me sobre tudo, acena-me à comoção que não é alegre nem triste mas apenas «comovente»...

Vergílio Ferreira - Manhã Submersa

6 comentários:

Lauro António disse...

Muito minimalista, muito sentido, muito secreto. Como deve ser. Beijo

Maria Eduarda Colares disse...

obrigada. beijo.

Bandida disse...

eu conheço o senhor da fotografia de cima... :))


beijos

Frioleiras disse...

tudo do que gosto.... e que guardo nas "brumas" das minhas memórias de infância ...........

(surpresa para mim ... entro num template igual ao do meu blog, encontro referencias ao Porto - de que gosto mas a que nunca fui mais do que umas 3 ou 4 vezes, creio eu ... assim não perde magias - e...............Fundão... a terra onde comecei a crescer...

beijo
grande
por isto tudo..................)

Maria Eduarda Colares disse...

Bandida, é impressão tua... Beijos

Maria Eduarda Colares disse...

São as coincidências, Frioleiras. Tão fascinantes que grande parte da (boa) literatura está cheia delas.
Um beijo