sábado, 29 de dezembro de 2007

2008 o ano possível

espaço
2008 aproxima-se. com passinhos de lã e rasto de veludo. não está frio nem chove. como vamos cantar as janeiras? como vamos esfregar as mãos e aquecê-las no bafo? lembram-se da euforia com que há um ano desejámos um feliz ano novo? e demos cabo dele nuns escassos 365 dias. é obra! com que lata vamos receber outro ano novo, se não somos capazes de o tratar decentemente? vamos continuar a desejar um 2008 fantástico? não ganhámos já vergonha?
e, apesar de tudo isso, teimo nalguns sonhos para este ano. que se aproxima com passinhos de lã e rasto de veludo, sem frio e sem chuva.

e desejo para todos um ano bom, cheio de coisas boas: amizade, trabalho, saúde, paz, harmonia, sorrisos, afectos, sol quando é tempo dele e chuva quando faz falta.

esqueçam o euromilhões, que só sai aos outros; esqueçam as lotarias milionárias que nos enchem diariamente as caixas do correio electrónico; esqueçam as vitórias (?) da selecção nacional; não se convençam de que por estarmos na "west coast" isto agora vai ser sempre a aviar. e não esqueçam a história do acordo ortográfico porque essa não dá para esquecer.

deixem de fumar; deixem de comer bolas de berlim na praia e sandes de courato à saída do futebol; emagreçam; andem duas horas a pé por dia; tenham cuidado com o colestrol, com a tensão, com o stress, com o excesso de peso, com os avc, com as viroses e as micoses. bebam água, muita água e, se ainda vos restar vontade, que o ano de 2008 seja o ano possível.

façam por o merecer, talvez ele nos retribua.