Por muito que goste do Porto, o que é um facto, durante os restantes onze meses, se não tiver motivo para me deslocar até lá, não penso muito nisso. Às vezes há uma exposição ou uma peça de teatro que justificam a deslocação, mas é perto do Natal que me invade uma nostalgia de Porto. Mesmo com frio, que estava muito, mesmo com chuva, que não me agrada nada, o Porto apetece-me nesta altura do ano, mais do que em qualquer outra.
Em Serralves, um espantoso e imperdível Juan Muñoz justificaria, por si só, as três horas de Alfa (que, aliás, se fazem muito bem).
O Teatro Nacional São João surpreendeu-nos com o sarcasmo divertido de um Salão de Festas, da companhia Deschamps & Makeïeff. Também praticamente cheio - para maiores de seis anos e com muitos dessa faixa etária na plateia, apesar da noite, do frio e da chuva.
No Rivoli, Um Violino no Telhado, um dos melhores - se não o melhor - espectáculo com a assinatura de Filipe Lá Féria, seria também um belo argumento. Vi e gostei. E gostei de ver a sala cheia, com público de todos os géneros, a gostar do que via.
O Teatro Nacional São João surpreendeu-nos com o sarcasmo divertido de um Salão de Festas, da companhia Deschamps & Makeïeff. Também praticamente cheio - para maiores de seis anos e com muitos dessa faixa etária na plateia, apesar da noite, do frio e da chuva.
De resto, descer a Rua de Santa Catarina, tomar um café no Majestic, subir até à Batalha, ver teatros cheios (e com espectáculos!), exposições com grupos de estudantes interessados, perder-me no Bazar de Natal de Serralves, arrastar pela noite dentro conversas sem pressa com amigos, depois da sessão do teatro e dos preguinhos da Brasileira, são pequenos prazeres, momentos dos que tornam a vida uma árvore de natal em que as luzes se vão acendendo e apagando para deixarem uma sensação de calor e festa.
2 comentários:
Pois, é isso mesmo... Beijo que vem do Porto.
Beijo retribuído. Obrigada.
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