sexta-feira, 25 de abril de 2008

saudades do zeca

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Está a dar na RTP um programa com o título de Vozes de Abril. Estou a ouvi-lo, não a vê-lo. Há pouco passou um bocadinho dos Vampiros na voz do Zeca e nem foi preciso estar a ver, claro. Ninguém mais cantou como o Zeca. Mas, o que fazia a voz dele ser única? Seria por nela caberem os gritos de muitos cujas vozes não se faziam ouvir?
Apesar de tudo o que aqui me chega (e creio que visto será pior), ainda bem que alguém se lembra de dar voz às vozes de Abril. No telejornal que antecedeu este programa, ouvi (também não vi e começo a sentir-me compensada por ter reduzido o audiovisual do meu serão a audio, sem visual) portugueses ufaníssimos da sua ignorância a dizer barbaridades como "olhe, só sei que é feriado, porquê, não sei nem quero saber!", ou "acho que é a independência de Portugal, ou assim, desde que esteja bom tempo para aproveitar o feriado, tanto faz", ou ainda "foi quando acabaram com o Salazar...? Não foi?" Ah, liberdade. liberdade, para que a querem eles?! Desde que haja sol, feriados e futebol, está-se bem! Até têm liberdade para dizer alarvidades! É preciso mais?


3 comentários:

intruso disse...

:)


«Era um redondo vocábulo
uma soma agreste
revelavam-se ondas.....»


um beijo
viva Abril!

isabel mendes ferreira disse...

obrigada!!!!!!!!!!!!!!!!!!



ternura e inteligência.



a tua.


beijos de abril. eterno.

Bandida disse...

"Era de noite e levaram,
era de noite e levaram,
quem nesta cama dormia,
nela dormia, nela dormia,
sua boca amordaçaram..."

VIVA ABRIL !! SEMPRE!!


um beijo MEC!